sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Autismo: Tratamento

Até à data não existe cura para o autismo, contudo, os autistas podem fazer imensas terapias, de forma a que, na idade adulta, deixem de exibir os sintomas do autismo.

Estudos demonstram que o diagnóstico e a intervenção precoce no período pré-escolar têm maiores possibilidades de resultar em efeitos benéficos sobre as competências do indivíduo.

As intervenções que são feitas aos autistas de modo a aumentar o seu potencial vão desde a fisioterapia, a brincadeiras sociais estruturadas, à educação desenvolvimentista precoce, à terapia ocupacional, a competências de comunicação e também incluem métodos comportamentais, ou seja, todas as intervenções possibilitam uma melhoria substancial quando a estas crianças é proporcionado um acompanhamento intensivo, orientado, individual e ajustado. Deste modo, o autista sentir-se-á mais estimulado a interagir com o ambiente e com os outros que o rodeiam.

Embora estas terapias e intervenções sejam todas benéficas para o sujeito autista, todos estes tratamentos acarretam um elevado custo.

No autismo, o tratamento deve sempre começar pelos pais, fazendo com que estes fiquem mais relaxados e mais aptos para lidarem com o problema, não transmitindo, assim, aos filhos a tensão que neles preside e dando-lhes todo o carinho necessário para um desenvolvimento benéfico do autista.

Para além de todas estas terapias e intervenções, o tratamento do autismo também pode passar pela medicação, fazendo com que os sintomas do autismo diminuam, assim com os seus efeitos associados (epilepsia, falta de concentração, etc.). Estes fármacos actuam sobre a serotonina e sobre outros mensageiros do cérebro, fazendo com que o impulsos nervosos sejam "estimulados", melhorando, assim, o nível de vida do autista.

Participem no Blog, dando a vossa opinião :) !

Obrigada,as alunas do 12ºA

Autismo: Causas

"Um em cada mil crianças sofre de autismo."

Como acontece com muitas doenças, hoje em dia, ainda não se sabe ao certo quais as causas do autismo. Contudo, sabe-se que esta doença afecta maioritariamente os rapazes e que o aparecimento do autismo não se encontra associado apenas a um gene, mas a vários.

Segundo os cientistas Hans Aperger e Leo Kanner o autismo está ligado a causas que comprometem o desenvolvimento normal das competências cognitivas responsáveis pelos actos sócio-relacionais. Chegaram a esta conclusão porque estas causas levam à disfuncionalidade de alguns sistemas cerebrais, ou, mesmo, sistemas cerebrais específicos (Ex.: cerebelo), tendo como consequência a alteração de uma ou mais áreas responsáveis pelo funcionamento cognitivo/afectivo de cada um.

Nestas áreas afectadas, os neurónios aparentam ser mais pequenos que o normal e com fibras nervosas subdesenvolvidas, inibindo, assim, a transmissão dos sinais nervosos para o cérebro. Deste modo, pensa-se que estas anomalias estão associadas, designadamente, a um distúrbio do desenvolvimento do cérebro durante o período fetal, como, por exemplo, a mãe do indivíduo ter rubéola ou hipertiroidismo (em que a tiróide produz mais tiroxina do que devia, afectando, assim, todo o sistema nervoso e conduzindo ao nervosismo, irritabilidade, ansiedade e insónia), a uma anomalia nas vias metabólicas da serotonina (substância mediadora dos impulsos entre as células nervosas) ou em outras moléculas mensageiras do cérebro, e a problemas pós-parto, por exemplo, baixo peso do bebé, prematuridade, traumatismo no parto e infecções neonatais graves.

Estudos recentes também apontam que algumas pessoas têm uma predisposição genética para o autismo. Por isso, pesquisas têm sido feitas, de modo a descobrir quais os genes que contribuem para as susceptibilidades.

Sabe-se que nalgumas situações os pais ou outros familiares de uma pessoa autista têm lacunas ao nível da socialização/linguagem, distúrbios afectivos e emotivos ou depressões que podem estar relacionadas com o autismo.

Agora que já sabemos algumas das hipóteses relacionadas com o autismo, antes de "olharem de lado" para um autista ou aspie, pensem duas vezes, pois nem eles têm a certeza do que é que lhes faz ser como são, à partida, ditos como "diferentes".


TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS.


Comentem, obrigada! :)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Autismo: Sintomas

Sintomas presentes nos autistas:



  • Isolamento ou alheamento do meio e ausência de contacto com as outras pessoas;


  • Deficiências graves quer na articulação da própria linguagem, quer na compreensão da linguagem alheia (tanto verbal como gestual);


  • Comportamento ritualista, resistência a qualquer mudança e à aprendizagem.


Sintomas mais frequentes:



  • Dificuldade em brincar e associar-se a outras crianças;


  • Fixação a objectos redondos e hábito de os girar;


  • Em idades precoces, não têm reacção a afagos e mimos;


  • Recurso a gestos para indicarem o que pretendem;


  • Movimentos repetitivos, tais como balançar ou rodopiar o próprio corpo, bater palmas, etc.


  • Uso de brinquedos fora da sua função adequada;


  • Excessiva ou deficiente sensibilidade a estímulos - ruídos, dor, temperatura, etc.;


  • Ausência de receio de perigos reais;


  • Medo irracional de situações comuns e de objectos;


  • Choro constante ou ausência do mesmo e risos prolongados e aparentemente imotivados;


  • Escassa capacidade imitativa;


  • Ausência de contacto pelo olhar. Desvio do mesmo quando a palavra lhes é directamente dirigida;


  • Atraso mental de grau variável.

Sintomas menos frequentes:



  • Dificuldades na alimentação, as quais podem manifestar-se já durante a amamentação, escolha preferencial e recusa de determinados alimentos;

  • Uso preferencial dos sentidos proximais - cheiro, tacto e gosto;

  • Auto-agressão;

  • Birras imotivadas;

  • Hiperactividade;

  • Gosto pela música;

  • Dificuldades com o sono.

Autismo: O que é?

O autismo é considerado uma "desordem neurobiológica do desenvolvimento" que acompanha o indivíduo durante toda a sua vida. Esta doença é diagnosticada nas crianças em fase de desenvolvimento (normalmente, pelos 3 anos de idade), causando atrasos/problemas a muitos níveis que surgem desde a infância até à adolescência; tudo isto traz como consequência a falta de capacidade de comunicação dos indivíduos, afectando, assim, o seu relacionamento com os outros.


Com o autismo podem surgir algumas perturbações, por exemplo, um atraso mental, a epilepsia, a tuberculose e a esclerose.


O autista é considerado como alguém que vive num mundo àparte, este encontra-se centrado em si mesmo. Muitos aparentam ser fechados e distantes de tudo, enquanto que outros demonstram ter atitudes diferentes das normais e, por vezesm comportamentos rígidos.


Como já foi referido, o autista tem algumas dificuldades de comunicação e, consequentemente, dificuldade em lidar com as pessoas que o rodeiam, isto porque, o próprio autista, muitas vezes, isola-se, pois admite que não está ao "nível" dos outros, fomentando em si um desinteresse sobre tudo, não respondendo adequadamente aos estímulos externos.


Apesar de muitas crianças autista apresentarem um atraso mental, estas também podem apresentar uma inteligência restrita, neste caso, podemos fazer alusão à Síndrome de Asperger. Esta Síndrome faz parte do Espectro Autista, no entanto, esta difere do autismo "normal", pois os indivíduos não apresentam nenhum atraso ou retardo no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem.


A Síndrome de Asperger também comporta sintomas idênticos ao do Autismo, como a dificuldade de interacção social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, boa memorização mecânica, difdificuldade com mudanças e perseveração de comportamentos estereotipados. Contudo, os "aspies" têm um desenvolvimento cognitivo normal, ou, até mesmo, muito alto.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Esquizofrenia: Tratamento


A esquizofrenia é uma doença sem cura, contudo, existem alguns tratamentos que permitem que o doente se mantenha equilibrado, isto é, eliminam alguns dos sintomas característicos desta doença. Apesar destes tratamentos evitarem recaídas e serem eficazes no alívio de alguns sintomas, existem outros que permanecem durante toda a vida do doente.

Os tratamentos actualmente mais utilizados são:


  • Uso de medicamentos antipsicóticos;

  • Tratamento psicossocial, o qual permite que os doentes se integrem na sociedade e levem uma vida normal, permitindo , assim, que estes tenham acesso à educação, ao mercado de trabalho e à criação de laços afectivos com os outros.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Esquizofrenia: Causas



As causas da esquizofrenia ainda não estão bem definidas. Contudo, hoje em dia, associam esta doença a vários factores, muitos deles genéticos, outros relacionados com complicações durante a gravidez ou, até mesmo, no momento de parto e, noutras vezes, esta doença surge devido ao contacto excessivo com substâncias tóxicas, como a poluição, as drogas, etc., ou, até mesmo, com o stress que se cria durante todo o processo por que um adolescente passa.


Todos estes factores conjugados entre si podem afectar o cérebro do indivíduo, que nalguns dos casos se encontra em desenvolvimento, levando a que este sofra de uma disfunção cerebral que, por sua vez, fará com que o indivíduo sofra de esquizofrenia e que, muitas vezes, seja excluído pela sociedade que o rodeia.


A esquizofrenia é uma doença que se desenvolve com o passar do tempo e tudo depende daquilo a que o doente está sujeito. Por exemplo, quando um esquizofrénico está numa altura de tensão, devido a algum problema relacionado com a família ou amigos, é nestas alturas que o doente está mais vulnerável ao desenvolvimento desta doença e que esta se desenvolva devido a esta fase de tensão. Como já foi referido, uma das hipóteses que justificam esta doença é o contacto excessivo com drogas, no entanto, isto não só desencadeia o problema como também o agrava, por isso, um esquizofrénico em constante contacto com a droga, álcool, etc. está sujeito à evolução da sua doença.


Pressupõem-se que a esquizofrenia esteja também associada a uma origem genética, contudo, não é uma doença hereditária simples, ou seja, nem sempre passa de mãe para filho, ou, no caso de gémeos, pode apenas um ficar afectado, por isso, a esquizofrenia é considerada hoje em dia uma doença genética complexa, pois afecta vários genes. É claro que é mais provável afectar os descendentes mais próximos, mas o facto é que nem é sempre isso que acontece.


Por estas e outras razões mais complexas é que hoje em dia a sociedade ainda não consegue ter uma definição objectiva de esquizofrenia, por isso é que os tratamentos ainda não existem, por isso é que um esquizofrénico é olhado de lado e, muitas vezes, este isola-se a si mesmo por ter um certo medo ou receio dos outros, pois, à partida, o doente sente que não é compreendido pelos outros...


Com isto concluimos que as causas exactas da esquizofrenia ainda não são concretas, daí surgirem apenas algumas hipóteses que justifiquem o aparecimento desta doença em 1% da população mundial.