terça-feira, 2 de junho de 2009

Entrevista de Rua: Gravidez na Adolescência

Aqui apresentamos o nosso último vídeo.
No âmbito do tema "Gravidez na adolescência", o nosso grupo realizou uma entrevista de rua para saber qual a opinião das pessoas sobre este assunto.

Publicidade: Gravidez na Adolescêcia

Este foi o vídeo que o nosso grupo realizou de forma a sensibilizar as pessoas, especialmente, os adolescentes, na utilização de meios contraceptivos, neste caso concreto, o preservativo. Tinhamos como objectivo fazer com que este sketch fosse uma publicidade, pelo que foi apresentado na nossa palestra aos alunos do 2º ciclo.

Esperemos que gostem! :)

Inquéritos: Autismo

terça-feira, 26 de maio de 2009

Palestra


No passado dia 12 de Maio do corrente ano, o nosso grupo de Área de Projecto realizou uma palestra sobre o tema que estudámos ao longo do ano: o Isolamento Social, desta vez, associado à gravidez na adolescência, à homossexualidade e aos idosos.


Nesta palestra contámos com a participação da psicóloga do Centro de Saúde de Vila do Porto, Drª Lissa Figueredo, que falou em específico sobre o tema: homossexualidade.


O público-alvo escolhido pelo nosso grupo foi o 2º ciclo, pois considerámos que, tendo em conta as idades, existe ainda um grande desconhecimento acerca destes assuntos, dai que o isolamento social por esta faixa etária seja mais acentuado, assim, quisemos mostrar-lhes a perspectiva correcta sobre esta realidade.

Visita ao Lar de Idosos:

No passado dia 21 de Abril do corrente ano, o nosso grupo de Área de Projecto visitou o Lar de Idosos da Santa Casa da Mesericórdia da ilha de Santa Maria, com o intuito de perceber se os velhinhos residentes no Lar estavam sujeitos ao Isolamento Social, o tema fulcral do nosso projecto.
Antes de entrar em contacto com os velhinhos, o nosso grupo entrevistou o responsável pelo Lar de Idosos da Santa Casa da Mesericórdia, o Senhor Rui Esteves, e a Assistente Social do Lar, Dr. Paula. Durante a entrevista (filmada) o nosso grupo compreendeeu que os residentes do Lar não estão sujeitos ao Isolamento Social que tanto se pensa que está presente neste tipo de Instituição, muito pelo contrário e, apesar de inicialmente apresentarem uma certa resistência à ida para o Lar, a verdade é que nas suas casas provavelmente viviam num maior clima de Isolamento do que no Lar, ora porque viviam sozinhos, ora porque as suas dificuldades os obrigavam a estarem dependentes de alguém, e nem sempre é possível estarem 24horas disponível, apesar dos esforços.
Durante a nossa visita ao Lar convivemos com os velhinhos e funcionários do Lar, vive-se num ambiente de harmonia e, apesar de muitos estarem limitados, a verdade é que as condições existentes permitem que haja uma maior adaptação dos residentes.

Entrevista: Autismo


Realizámos uma entrevista ao psicólogo Luis Henriques, sobre um dos temas abordados anteriormente, o autismo.

1 - O que entende por Autismo e Sindrome de Asperger?
A perturbação de Asperger é o nome dado ao grupo de problemas que algumas crianças (e adultos) têm quando tentam comunicar com outras pessoas.
Esta perturbação foi identificada em 1944, mas só foi oficialmente reconhecida como critério diagnóstico o DSM-IV em 1994. Como resultado, muitas crianças foram mal diagnosticadas com síndromes como autismo, perturbação obsessivo-compulsiva, etc.
A perturbação de Asperger é o termo aplicado ao mais suave e de alta funcionalidade daquilo que é conhecido como o espectro de desordens pervasivas (presentes e perceptíveis a todo o tempo) de desenvolvimento (espectro do autismo). É caracterizada por desvios e anormalidades em três amplos aspectos do desenvolvimento: interacção social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou preservativas sobre um número limitado, porém muito intenso, de interesses.
Apesar de existirem algumas semelhanças com Autismo, as pessoas com perturbação de Asperger geralmente têm elevadas habilidades cognitivas e funções de linguagem normais, se comparadas a outras desordens do espectro do Autismo.
Apesar de poderem ter um extremo comando da linguagem e vocabolário elaborado, estão incapacitadas de o usar em contexto social e geralmente têm um tom monocórdico, com alguma nuance e inflexão na voz.
Crianças com perturbação de Asperger, podem ou não procurar uma interacção social, mas têm sempre dificuldades em interpretar e aprender as capacidades da interacção social e emocional com os outros.

2 - Já teve algum paciente Autista ou Aspie?
Já tivemos e temos crianças Autistas e crianças com perturbação de Asperger.

3 - Quais foram as principais dificuldades com que se deparou?
As maiores dificuldades estão precisamente relacionadas com as características tanto do Autismo como da Perturbação de Asperger, nomeadamente a extrema dificuldade no relacionamento interpessoal e social, os problemas de comunicação verbal e não verbal, a atracção por movimentos e actividades repetitivas e a extrema dificuldade de aceitação nas mudanças de rotina.

4 - Considera o rendimento escolar do Autista ou Aspie dentro da normalidade?
Tanto uns como os outros podem apresentar dificuldades de aprendizagem específicas que podem prejudicar o seu rendimento escolar. No entanto, muitos conseguem fazer o seu curso universitário e ter bom sucesso académico, quando se sentem razoavelmente integrados na sociedade,

5 - De que modo acha que as terapias/intervenções precoces melhoram o desempenho académico do doente?
Qualquer intervenção precoce, com objectivos e estratégias bem definidos melhoram o desempenho académico dos alunos, sejam eles autistas ou não.
Neste caso, uma intervenção precoce pode reduzir o stress parental, pode promover o desenvolvimento da comunicação, das competências sociais, adaptativas, comportamentais e académicas.

6 - Tem conhecimento de muitos destes casos na ilha de Santa Maria?
Temos alguns casos de alunos com Autismo e outros com Perturbação de Asperger.

7 - Sabe se o Autismo está associado a algum problema social ou familias?
As causas do autismo e da Perturbação de Asperger não são ainda totalmente compreendidas. Muitos especialistas acreditam que as alterações do comportamento que constituem a Perturbação de Asperger podem não ser resultantes de uma única causa. Existem ainda alguns estudos que dizem que esta Perturbação é provocada por um conjunto de factores neurobiológicos que afectam o desenvolvimento cerebral, e não ser devida, como se chegou a pensar, à privação de afecto, ou à criança ter crescido num ambiente demasiado austero.

8 - A nível social, considera que estas pessoas vivem socialmente isoladas? Se sim, quem é o responsável por este isolamento?
Pelas suas próprias características, algumas destas pessoas issolam-se no seu mundo, ou vivem no nosso mundo mas à sua maneira. Por isso é que são muitas vezes mal compreendidas ou percebidas como mal-educadas, excêntricas, desajeitadas.
As pessoas que lidam com estas pessoas devem fornecer-lhes a estrutura externa, a organização e a estabilidade que lhes falta.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Homossexualidade : A Discriminação



A biologia, a moral, a opinião popular tendem a decriminar a homossexualidade porque consideram que os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são contra-natura e não satisfazem o suposto objectivo natural da sexualidade: a procriação. Contudo, consideramos que esta opinião, para além de ser preversa, depravada e preconceituosa, não é convenientemente fudamentada, pois a sexualidade não tem um objectivo específico, único e muito menos preestabelecido biologicamente e, tendo em conta que todos somos diferentes, todos temos o direito de viver de acordo com aquilo que desejamos e, independentemente da orientação sexual, todos temos o direito de sermos felizes.


Para finalizar, todos os pais deveriam educar os seus filhos para uma sexualidade saudável sem preconceitos ou sofrimentos desnecessários. Deveriam ter melhor preparo, mais esclarecimentos e sobretudo saber escutá-los nas suas dificuldades e dúvidas. Os pais de homossexuais, não deveriam colocar questões como «Onde foi que eu errei? », mas sim « Como devo proceder para que essa pessoa seja feliz? »

Homossexuais são reconheciveis fisicamente?



A maioria das pessoas nunca pensa que aqueles que conhece possam ser homossexuais, pois cresceram com a ideia de que todos os gays são enfeminados e todas as lésbicas são masculinizadas. Esta é a opinião generalizada, mas não corresponde à realidade, pois geralmente não é possivel ver a homossexualidade através da aparência, visto que estes agem e aparentam ser como todas as outras pessoas.

Na verdade, a invisibilidade dos homossexuais resulta do receio que possuem de serem postos de parte pela sociedade.

Causas da Homossexualidade



Actualmente, admite-se que o homossexualismo não é detreminado por uma única causa, mas sim por um conjunto de factores. Alguns cientistas defenden que existe uma determinação genética, v isto que são os genes que determinam as nossas características e as tendências que temos para desenvolver determinadas doenças. Outros consideram que o homossexualismo não é mais doque uma opção ou estilo de vida. Existem ainda cientistas que defendem que esta preferência sexual é influenciada pelo ambiente familiaar na sua infância, destancando-se 2 factores fundamentais:


1. A forte ligação com a mãe - o homossexualismo teria início devido a uma forte incomum fixação com a mãe o que impediria essa pessoa de se ligar a outra mulher.


2. E o complexo de castração - aponta para sofrimentos relativos as perdas e a ideia de morte que deixariam a pessoa acomodada ou acovardada na sua psicossexualidade.



Na nossa opinião, não podemos afirmar que os rapazes ou raparigas irão optar pela homossexualidade apenas observando o seu comportamento na sua adolescência, pois nesta fase estes estão a formar a sua personalidade, o que inclui também a sua definição sexual.

Homossexualidade: O que é?


Quando se fala en homossexualidade, a maioria das pessoas pensa em «homens e sexo». Contudo, na realidade, a homossexualidade não se trata só de homens e sexo, pois também existem mulheres homossexuais. Estas designam-se por lésbicas, enquantoque os homens são designados por gays. Tal comno os heterossexuais, os homossexuais possuem a capacidade de amar, a qual não se resume apenas ao sexo, mas também ao desejo de intimidade, afectividade e companheirismo. A homossexualidade não é um distúrbio mental, mas sim uma preferência sexual.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Gravidez na adolescência - Consequências

Nas raparigas
A grávida adolescente sofre as modificações físicas e emocionais que a adolescência implica e todas as alterações consequentes da gravidez. Deste modo, a gravidez na adolescência provoca problemas de crescimento e desenvolvimento. Para além disso, gera ainda dificuldades no que diz respeito às relações parentais, problemas emocionais/psicológicos, económicos e comportamentais.
Na maioria das vezes, após o nascimento do bebé ou mesmo ainda nos últimos meses de gestação, a adolescente não tem a possibilidade de finalizar os estudos pretendidos, o que se reflecte posteriormente a nível profissional, visto que não conseguirá arranjar um emprego que lhe realize e em que seja bem renumerada.

Nos rapazes
Os pais adolescentes deparam-se com problemas psicológicos, educativos, sociais e económicos. Estas consequências variam consoante o grau de responsabilidade que estes assumem na gravidez.

Nos filhos
O facto de o corpo da jovem mãe não se encontrar preparado para procriar origina uma de gravidez de risco, sendo maior a probabilidade de nascimento de bebés prematuros e outras consequências pós-parto.
Durante o seu crescimento, a criança poderá ter problemas a nível escolar, comportamental e na vinculação afectiva e, por fim, existe maior probabilidade de este ser vítima de negligência e maus tratos.

Que decisão tomar e como?!

A jovem mãe deve reflectir sobre vários aspectos antes de tomar uma decisão. Primeiramente, deverá considerar que uma criança precisa de afecto, amor e disponibilidade durante vários anos e, portanto, deve ter em conta que, se decidir ficar com o bebé, a sua vida mudará completamente e esta terá prescindir de uma enorme quantidade de coisas e diminuir a frequência de certas actividades, tais como sair com os amigos, ir à discoteca, ir ao cinema, etc. Caso a mesma não possa ou não queira ficar com a criança, existe a possibilidade de abortar (nas primeiras 10 semanas de gravidez) ou ainda de prosseguir com a gravidez e, após o nascimento, colocar o bebé numa instituição para adopção. Para tomar esta decisão, a adolescente deve analisar cada uma destas hipóteses com o apoio de alguém em quem confie (tanto pode ser o namorado, um amigo ou um dos pais), podendo recorrer aos vários serviços anónimos, confidenciais e gratuitos que existem, como por exemplo, consultas de atendimento a jovens nos centros de saúde, a SOS grávida, a sexualidade em linha, a linha de sexualidade e ajuda, a linha saúde 24, entre outros, onde é possível encontrar o apoio de técnicos especializados em saúde sexual reprodutiva. Contudo, a adolescente deverá ter em conta que a decisão é maioritariamente sua, visto que o filho é fruto das suas acções e que a sua vida será a principal “prejudicada”.

Gravidez na adolescência

Ao longo do tempo, tem-se vindo a verificar um aumento do número de grávidas adolescentes. A adolescência é uma fase em que a jovem desenvolve as suas capacidades emocionais e intelectuais e inicia a sua vida sexual. Tudo isto é acompanhado por uma busca constante da sua própria identidade e pela descoberta do mundo que a rodeia. Assim, nesta altura, a jovem define os objectivos que pretende atingir na sua vida e constrói os seus sonhos, possíveis de concretizar ou não.

Curiosidade:

• Em Portugal, engravidam cerca de 40 000 adolescentes por ano, das quais metade aborta, voluntária ou espontaneamente

Causas que levam à gravidez na adolescência

Os factores antecedentes que levam á gravidez na adolescência variam de jovem para jovem. Contudo, vários estudos permitiram concluir as principais causas que levam à gravidez na adolescência, das quais se destacam: a ausência da utilização de métodos anticoncepcionais ou a sua utilização de forma incorrecta, o desejo do parceiro pela gravidez, a falta de informação, muitas vezes causada pela ausência de conversas informais por parte dos pais sobre o sexo e a gravidez, a existência do pensamento mágico de que “só acontece aos outros” e outros factores individuais, familiares, sociais, económicos, culturais, e até mesmo certas questões mais complexas, como por exemplo:
• O pensamento de que a gravidez permite que a jovem consiga o amor do namorado;
• A fantasia de que a gravidez lhe trará mais afecto e atenção por parte dos outros;
• A ilusão de que a gravidez lhe pode trazer independência permitindo que esta saia da casa dos pais mais cedo;
• A falsa ideia de que o bebé lhe trará o “papel da sua vida”;

A aceitação da gravidez, a compreensão e o apoio por parte da família são o factor mais importante para que a gravidez decorra sem problemas. Também é de referir o apoio por parte dos amigos e o acompanhamento de cuidados médicos adequados, até mesmo de psicólogos, se necessário, com vista a facilitar a adaptação da jovem à nova realidade que esta enfrenta e a apoiá-la de um modo coerente, consciente e realista.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Gravidez na adolescência


Como foi referido nos primeiros posts do Blog, o nosso grupo de A.P. decidiu não só explorar o porquê do isolamento social e saber mais sobre diversas doenças e anomalias genéticas, como a Esquizofrenia, o Autismo e a SD, mas também investigar e perceber este "porquê" sobre outros casos, como a Gravidez na adolescência.

Todos sabemos que hoje em dia é cada vez mais frequente ver uma menina menor de idade com um bebé nos seus braços. Muitas vezes por acidente, outras vezes por falta de preocupação e precaução, outras por falta de informação ou, até mesmo, por falta de responsabilidade (noutros posts falaremos das principais causas da gravidez na adolescência).

Como a gravidez na adolescência não é uma doença, não trataremos deste caso seguindo os mesmos moldes dos casos anteriormente estudados (O que é?; Causas; Tratamento). Assim, iremos preocupar-nos mais em explicar o porquê desta situação e como é que esta leva ao isolamento social da grávida e também tentar sensibilizar todas as jovens da nossa comunidade.

Aproveitando este post e este assunto "Gravidez na Adolescência", o grupo de A.P. prentende fazer uma apelo a todos os jovens: Previnam-se!! Usem protecção e tenham todos os cuidados necessários: INFORMEM-SE! Pois não é só a gravidez uma causa desta não prevenção, as doenças sexualmente transmissíveis cada vez mais são um problema na nossa sociedade... Pensem duas vezes antes de porem em causa a vossa vida... a vida de um JOVEM!!

Com isto, deixamos um vídeo feito pela Liga Portuguesa Contra a Sida....


Obrigada !! Comentem!

Síndrome de Down: Tratamento


Devido aos avanços da medicina, a expectativa de vida das pessoas com trissomia 21 aumentou bastante nos últimos anos, sendo, actualmente, idêntica à da população em geral.
Não existe nenhuma cura para a síndrome de Down. Contudo, existem vários aspectos que contribuem para um melhor desenvolvimento do indivíduo, tais como, a intervenção precoce na aprendizagem e a monitorização de problemas a nível da saúde e, principalmente, o empenho individual dos pais, professores e terapeutas, contribuindo conjuntamente para um melhor desenvolvimento sócio-afectivo e cognitivo.

Todos juntos podemos ajudar as pessoas com SD a integrarem-se num mundo melhor, num mundo sem diferenças!!



"Todos diferentes, todos iguais!!"

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Inclusão social dos trissómicos 21

Aqui vai um vídeo que o nosso grupo encontrou no youtube relacionado com o nosso tema!
Prestem atenção!!
Obrigada :)
"Todos diferente, todos iguais!"

Síndrome de Down: Causas

A Síndrome de Down pode ser causada por dois tipos de alterações genéticas: trissomia simples ou translocação no cromossoma 21.
A trissomia simples resulta da não-disjunção dos cromossomas homólogs durante a anafase I da meiose, o que origina um cromossoma a mais no par 21 e, consequentemente, 3 cópias de todos os genes presentes neste cromossoma.

O risco de aparecimento da SD causado por trissomia simples aumenta com a idade da mãe, visto que, principalmente a partir dos 40 anos, o gâmeta feminino é uma célula envelhecida, logo, a probabilidade de ocorrer um erro na formação do ovo é superior.

Como podem ver, a SD é uma anomalia que o avanço da ciência permitiu desvendar, assim, esta distingue-se de todos os outros casos que o nosso grupo estudou, pois as suas causas já estão bem definidas.

Síndrome de Down: O que é?

A Síndrome de Down também conhecida por Trissomia 21, consiste num atraso do desenvolvimento causado por uma anomalia genética. A SD está relacionada com causas genéticas e universais, assim, esta está presente em qualquer raça, cultura, religião ou classe social. Esta Trissomia não é uma doença e, portanto, as pessoas com síndrome de Down não são doentes. Não é correcto dizer que uma pessoa sofre de, é vítima de, padece ou é acometida por síndrome de Down. O correto seria dizer que a pessoa tem ou nasceu com síndrome de Down. A síndrome de Down também não é contagiosa!!

Esta Síndrome é detectada, na maioria dos casos, logo após o nascimento do indivíduo que revela um atraso, não só a nível mental (leve ou moderado), como também, a nível da aparência facial e a nível motor. Assim, o trissómico 21 é pouco activo, e apresenta, principalmente, as seguintes características:
  • Hipotonia: Flacidez muscular (sujeito calmo, com dificuldade em sugar, engolir e em sustentar a cabeça e os restantes membros), que, por sua vez, diminui com o tempo e com os tratamentos/terapias;

  • Comprometimento intelectual: Tem uma maior dificuldade na aprendizagem e um racicínio, na maioria das vezes, mais lento do que o normal, que não é só influenciado por doenças e deficiências motoras ou cognitivas, como também por doenças infecciosas a nível cardíaco, visual (miopia, astigmatismo e estrabismo) e auditivo.

  • Aparência Física: Olhos amendoados, devido às fissuras das pálpebras oblíquas, dedos curtos, cavidade que estabelece a ligação entre a área nasal e bucal achatada, boca semi-aberta e dificuldade em acompanhar os movimentos da língua, pescoço curto, a sua íris possui pontos brancos, chamados as manchas de Brushfield, articulações demasiado flexíveis, malformações a nível dos dedos dos pés, uma única prega na palma da mão, em vez de duas. Contudo, apesar da aparência entre pessoas com a Síndrome de Down ser parecida, o que caracteriza cada indivíduo é a sua carga genética familiar, que faz com que estes tenham características dos seus progenitores e parentes mais próximos.

  • Microcefalia: Tamanho e peso reduzido do cérebro, o que influencia a sua capacidade intelectual.

Com isto, concluimos que as pessoas com SD apresentam desvantagens a nível do seu desenvolvimento em relação às pessoas que não apresentam esta Síndrome , e isto tudo devido ao seu atraso. Sabe-se que uma pessoa com SD de grau leve tem um QI entre 50 a 70 e com um grau moderado de 35 a 50. Contudo, apesar deste atraso, nada impede que esta pessoa aprenda e efectue as suas tarefas diárias, como ir à escola ou ter um emprego fixo, ou que tenha uma vida social activa. No entanto, problemas com um grau de dificuldade mais elevado ou abstracto já se tornam mais difíceis de resolver por uma pessoa com esta trissomia.

Estima-se que em cada 700 nascimentos nasça um indivíduo com Síndrome de Down.

Apesar de todas as pessoas com ou sem SD estarem sujeitas a todas as doenças, existe um leque de doenças/problemas que são mais frequentas nos trissómicos 21:

Problemas/malformações cardíacas (50% dos casos);
Malformações intestinais;
Deficiência imunológica;
Problemas respiratórios;
Porblemas auditivos e visuais;
Problemas a nível dentário.

Todas estas doenças/problemas são as mais incidentes na população com SD, contudo, um indivíduo com esta anomalia no seu genoma nem sempre possui todos estes problemas, portanto, é necessário que seja feito um bom diagnóstico médico, de forma a que o trissómico tenha tratamentos eficazes e terapias com resultados positivos.

Em relação à reprodutividade, hoje em dia ainda não houve nenhum caso de um indivíduo do sexo masculino com SD a procriar. Contudo, a mulher trissómica tem menstruação e pode engravidar, apesar de não ser aconselhável, pois, esta pode ter dificuldades em lidar e tratar do filho e até porque este tem 50% de hipóteses de nascer com a mesma Síndrome da mãe; assim, é necessário que os pais da menina com SD vão a uma consulta com um médico especializado após a sua primeira menstruação, de modo a que esta aja da melhor forma.

Bem, é nisto que consiste mais um dos casos que o nosso grupo de A.P. decidiu explorar. Como podem ver, uma pessoa com SD não é uma pessoa doente, estranha ou invulgar, pelo que deve receber o mesmo tratamento, apoio e carinho por parte de todos, e nunca ser olhada de lado, porque até mesmo esta pessoa é, normalmente, muito meiga e carinhosa, e possui a sua própria personalidade, tal como todos nós, que teve a educação dada pelos seus pais e que frequentou as mesmas escolas que muitos de nós!

Por isso, não vale a pena subestimar alguém com esta diferença, que apesar das dificuldades, consegue ser tão prestável e esforça-se para ser tão eficiente e competente quanto muitos de nós!! Estas pessoas, como todos nós, sentem, possuem sentimentos e sabem quando estão a ser excluídas pelos outros e, assim, elas acabam por deixar que esta exclusão as isole de tudo, vivendo, então, num mundo à parte, no seu mundo, onde, por vezes, nem os pais as apoiam.

DIZ NÃO AO ISOLAMENTO SOCIAL!!!

"Todos diferentes, todos iguais!"

Esquizofrenia

Aqui vai um vídeo (atrasado) onde resume toda a informação que juntámos sobre esta doença!
Esperemos que seja útil e que mude algumas opiniões !!
Obrigada!!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Autismo: Tratamento

Até à data não existe cura para o autismo, contudo, os autistas podem fazer imensas terapias, de forma a que, na idade adulta, deixem de exibir os sintomas do autismo.

Estudos demonstram que o diagnóstico e a intervenção precoce no período pré-escolar têm maiores possibilidades de resultar em efeitos benéficos sobre as competências do indivíduo.

As intervenções que são feitas aos autistas de modo a aumentar o seu potencial vão desde a fisioterapia, a brincadeiras sociais estruturadas, à educação desenvolvimentista precoce, à terapia ocupacional, a competências de comunicação e também incluem métodos comportamentais, ou seja, todas as intervenções possibilitam uma melhoria substancial quando a estas crianças é proporcionado um acompanhamento intensivo, orientado, individual e ajustado. Deste modo, o autista sentir-se-á mais estimulado a interagir com o ambiente e com os outros que o rodeiam.

Embora estas terapias e intervenções sejam todas benéficas para o sujeito autista, todos estes tratamentos acarretam um elevado custo.

No autismo, o tratamento deve sempre começar pelos pais, fazendo com que estes fiquem mais relaxados e mais aptos para lidarem com o problema, não transmitindo, assim, aos filhos a tensão que neles preside e dando-lhes todo o carinho necessário para um desenvolvimento benéfico do autista.

Para além de todas estas terapias e intervenções, o tratamento do autismo também pode passar pela medicação, fazendo com que os sintomas do autismo diminuam, assim com os seus efeitos associados (epilepsia, falta de concentração, etc.). Estes fármacos actuam sobre a serotonina e sobre outros mensageiros do cérebro, fazendo com que o impulsos nervosos sejam "estimulados", melhorando, assim, o nível de vida do autista.

Participem no Blog, dando a vossa opinião :) !

Obrigada,as alunas do 12ºA

Autismo: Causas

"Um em cada mil crianças sofre de autismo."

Como acontece com muitas doenças, hoje em dia, ainda não se sabe ao certo quais as causas do autismo. Contudo, sabe-se que esta doença afecta maioritariamente os rapazes e que o aparecimento do autismo não se encontra associado apenas a um gene, mas a vários.

Segundo os cientistas Hans Aperger e Leo Kanner o autismo está ligado a causas que comprometem o desenvolvimento normal das competências cognitivas responsáveis pelos actos sócio-relacionais. Chegaram a esta conclusão porque estas causas levam à disfuncionalidade de alguns sistemas cerebrais, ou, mesmo, sistemas cerebrais específicos (Ex.: cerebelo), tendo como consequência a alteração de uma ou mais áreas responsáveis pelo funcionamento cognitivo/afectivo de cada um.

Nestas áreas afectadas, os neurónios aparentam ser mais pequenos que o normal e com fibras nervosas subdesenvolvidas, inibindo, assim, a transmissão dos sinais nervosos para o cérebro. Deste modo, pensa-se que estas anomalias estão associadas, designadamente, a um distúrbio do desenvolvimento do cérebro durante o período fetal, como, por exemplo, a mãe do indivíduo ter rubéola ou hipertiroidismo (em que a tiróide produz mais tiroxina do que devia, afectando, assim, todo o sistema nervoso e conduzindo ao nervosismo, irritabilidade, ansiedade e insónia), a uma anomalia nas vias metabólicas da serotonina (substância mediadora dos impulsos entre as células nervosas) ou em outras moléculas mensageiras do cérebro, e a problemas pós-parto, por exemplo, baixo peso do bebé, prematuridade, traumatismo no parto e infecções neonatais graves.

Estudos recentes também apontam que algumas pessoas têm uma predisposição genética para o autismo. Por isso, pesquisas têm sido feitas, de modo a descobrir quais os genes que contribuem para as susceptibilidades.

Sabe-se que nalgumas situações os pais ou outros familiares de uma pessoa autista têm lacunas ao nível da socialização/linguagem, distúrbios afectivos e emotivos ou depressões que podem estar relacionadas com o autismo.

Agora que já sabemos algumas das hipóteses relacionadas com o autismo, antes de "olharem de lado" para um autista ou aspie, pensem duas vezes, pois nem eles têm a certeza do que é que lhes faz ser como são, à partida, ditos como "diferentes".


TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS.


Comentem, obrigada! :)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Autismo: Sintomas

Sintomas presentes nos autistas:



  • Isolamento ou alheamento do meio e ausência de contacto com as outras pessoas;


  • Deficiências graves quer na articulação da própria linguagem, quer na compreensão da linguagem alheia (tanto verbal como gestual);


  • Comportamento ritualista, resistência a qualquer mudança e à aprendizagem.


Sintomas mais frequentes:



  • Dificuldade em brincar e associar-se a outras crianças;


  • Fixação a objectos redondos e hábito de os girar;


  • Em idades precoces, não têm reacção a afagos e mimos;


  • Recurso a gestos para indicarem o que pretendem;


  • Movimentos repetitivos, tais como balançar ou rodopiar o próprio corpo, bater palmas, etc.


  • Uso de brinquedos fora da sua função adequada;


  • Excessiva ou deficiente sensibilidade a estímulos - ruídos, dor, temperatura, etc.;


  • Ausência de receio de perigos reais;


  • Medo irracional de situações comuns e de objectos;


  • Choro constante ou ausência do mesmo e risos prolongados e aparentemente imotivados;


  • Escassa capacidade imitativa;


  • Ausência de contacto pelo olhar. Desvio do mesmo quando a palavra lhes é directamente dirigida;


  • Atraso mental de grau variável.

Sintomas menos frequentes:



  • Dificuldades na alimentação, as quais podem manifestar-se já durante a amamentação, escolha preferencial e recusa de determinados alimentos;

  • Uso preferencial dos sentidos proximais - cheiro, tacto e gosto;

  • Auto-agressão;

  • Birras imotivadas;

  • Hiperactividade;

  • Gosto pela música;

  • Dificuldades com o sono.

Autismo: O que é?

O autismo é considerado uma "desordem neurobiológica do desenvolvimento" que acompanha o indivíduo durante toda a sua vida. Esta doença é diagnosticada nas crianças em fase de desenvolvimento (normalmente, pelos 3 anos de idade), causando atrasos/problemas a muitos níveis que surgem desde a infância até à adolescência; tudo isto traz como consequência a falta de capacidade de comunicação dos indivíduos, afectando, assim, o seu relacionamento com os outros.


Com o autismo podem surgir algumas perturbações, por exemplo, um atraso mental, a epilepsia, a tuberculose e a esclerose.


O autista é considerado como alguém que vive num mundo àparte, este encontra-se centrado em si mesmo. Muitos aparentam ser fechados e distantes de tudo, enquanto que outros demonstram ter atitudes diferentes das normais e, por vezesm comportamentos rígidos.


Como já foi referido, o autista tem algumas dificuldades de comunicação e, consequentemente, dificuldade em lidar com as pessoas que o rodeiam, isto porque, o próprio autista, muitas vezes, isola-se, pois admite que não está ao "nível" dos outros, fomentando em si um desinteresse sobre tudo, não respondendo adequadamente aos estímulos externos.


Apesar de muitas crianças autista apresentarem um atraso mental, estas também podem apresentar uma inteligência restrita, neste caso, podemos fazer alusão à Síndrome de Asperger. Esta Síndrome faz parte do Espectro Autista, no entanto, esta difere do autismo "normal", pois os indivíduos não apresentam nenhum atraso ou retardo no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem.


A Síndrome de Asperger também comporta sintomas idênticos ao do Autismo, como a dificuldade de interacção social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, boa memorização mecânica, difdificuldade com mudanças e perseveração de comportamentos estereotipados. Contudo, os "aspies" têm um desenvolvimento cognitivo normal, ou, até mesmo, muito alto.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Esquizofrenia: Tratamento


A esquizofrenia é uma doença sem cura, contudo, existem alguns tratamentos que permitem que o doente se mantenha equilibrado, isto é, eliminam alguns dos sintomas característicos desta doença. Apesar destes tratamentos evitarem recaídas e serem eficazes no alívio de alguns sintomas, existem outros que permanecem durante toda a vida do doente.

Os tratamentos actualmente mais utilizados são:


  • Uso de medicamentos antipsicóticos;

  • Tratamento psicossocial, o qual permite que os doentes se integrem na sociedade e levem uma vida normal, permitindo , assim, que estes tenham acesso à educação, ao mercado de trabalho e à criação de laços afectivos com os outros.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Esquizofrenia: Causas



As causas da esquizofrenia ainda não estão bem definidas. Contudo, hoje em dia, associam esta doença a vários factores, muitos deles genéticos, outros relacionados com complicações durante a gravidez ou, até mesmo, no momento de parto e, noutras vezes, esta doença surge devido ao contacto excessivo com substâncias tóxicas, como a poluição, as drogas, etc., ou, até mesmo, com o stress que se cria durante todo o processo por que um adolescente passa.


Todos estes factores conjugados entre si podem afectar o cérebro do indivíduo, que nalguns dos casos se encontra em desenvolvimento, levando a que este sofra de uma disfunção cerebral que, por sua vez, fará com que o indivíduo sofra de esquizofrenia e que, muitas vezes, seja excluído pela sociedade que o rodeia.


A esquizofrenia é uma doença que se desenvolve com o passar do tempo e tudo depende daquilo a que o doente está sujeito. Por exemplo, quando um esquizofrénico está numa altura de tensão, devido a algum problema relacionado com a família ou amigos, é nestas alturas que o doente está mais vulnerável ao desenvolvimento desta doença e que esta se desenvolva devido a esta fase de tensão. Como já foi referido, uma das hipóteses que justificam esta doença é o contacto excessivo com drogas, no entanto, isto não só desencadeia o problema como também o agrava, por isso, um esquizofrénico em constante contacto com a droga, álcool, etc. está sujeito à evolução da sua doença.


Pressupõem-se que a esquizofrenia esteja também associada a uma origem genética, contudo, não é uma doença hereditária simples, ou seja, nem sempre passa de mãe para filho, ou, no caso de gémeos, pode apenas um ficar afectado, por isso, a esquizofrenia é considerada hoje em dia uma doença genética complexa, pois afecta vários genes. É claro que é mais provável afectar os descendentes mais próximos, mas o facto é que nem é sempre isso que acontece.


Por estas e outras razões mais complexas é que hoje em dia a sociedade ainda não consegue ter uma definição objectiva de esquizofrenia, por isso é que os tratamentos ainda não existem, por isso é que um esquizofrénico é olhado de lado e, muitas vezes, este isola-se a si mesmo por ter um certo medo ou receio dos outros, pois, à partida, o doente sente que não é compreendido pelos outros...


Com isto concluimos que as causas exactas da esquizofrenia ainda não são concretas, daí surgirem apenas algumas hipóteses que justifiquem o aparecimento desta doença em 1% da população mundial.