quarta-feira, 3 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Entrevista de Rua: Gravidez na Adolescência
No âmbito do tema "Gravidez na adolescência", o nosso grupo realizou uma entrevista de rua para saber qual a opinião das pessoas sobre este assunto.
Publicidade: Gravidez na Adolescêcia
Esperemos que gostem! :)
terça-feira, 26 de maio de 2009
Palestra
Visita ao Lar de Idosos:
Antes de entrar em contacto com os velhinhos, o nosso grupo entrevistou o responsável pelo Lar de Idosos da Santa Casa da Mesericórdia, o Senhor Rui Esteves, e a Assistente Social do Lar, Dr. Paula. Durante a entrevista (filmada) o nosso grupo compreendeeu que os residentes do Lar não estão sujeitos ao Isolamento Social que tanto se pensa que está presente neste tipo de Instituição, muito pelo contrário e, apesar de inicialmente apresentarem uma certa resistência à ida para o Lar, a verdade é que nas suas casas provavelmente viviam num maior clima de Isolamento do que no Lar, ora porque viviam sozinhos, ora porque as suas dificuldades os obrigavam a estarem dependentes de alguém, e nem sempre é possível estarem 24horas disponível, apesar dos esforços.
Durante a nossa visita ao Lar convivemos com os velhinhos e funcionários do Lar, vive-se num ambiente de harmonia e, apesar de muitos estarem limitados, a verdade é que as condições existentes permitem que haja uma maior adaptação dos residentes.
Entrevista: Autismo
1 - O que entende por Autismo e Sindrome de Asperger?
A perturbação de Asperger é o nome dado ao grupo de problemas que algumas crianças (e adultos) têm quando tentam comunicar com outras pessoas.
Esta perturbação foi identificada em 1944, mas só foi oficialmente reconhecida como critério diagnóstico o DSM-IV em 1994. Como resultado, muitas crianças foram mal diagnosticadas com síndromes como autismo, perturbação obsessivo-compulsiva, etc.
A perturbação de Asperger é o termo aplicado ao mais suave e de alta funcionalidade daquilo que é conhecido como o espectro de desordens pervasivas (presentes e perceptíveis a todo o tempo) de desenvolvimento (espectro do autismo). É caracterizada por desvios e anormalidades em três amplos aspectos do desenvolvimento: interacção social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou preservativas sobre um número limitado, porém muito intenso, de interesses.
Apesar de existirem algumas semelhanças com Autismo, as pessoas com perturbação de Asperger geralmente têm elevadas habilidades cognitivas e funções de linguagem normais, se comparadas a outras desordens do espectro do Autismo.
Apesar de poderem ter um extremo comando da linguagem e vocabolário elaborado, estão incapacitadas de o usar em contexto social e geralmente têm um tom monocórdico, com alguma nuance e inflexão na voz.
Crianças com perturbação de Asperger, podem ou não procurar uma interacção social, mas têm sempre dificuldades em interpretar e aprender as capacidades da interacção social e emocional com os outros.
2 - Já teve algum paciente Autista ou Aspie?
Já tivemos e temos crianças Autistas e crianças com perturbação de Asperger.
3 - Quais foram as principais dificuldades com que se deparou?
As maiores dificuldades estão precisamente relacionadas com as características tanto do Autismo como da Perturbação de Asperger, nomeadamente a extrema dificuldade no relacionamento interpessoal e social, os problemas de comunicação verbal e não verbal, a atracção por movimentos e actividades repetitivas e a extrema dificuldade de aceitação nas mudanças de rotina.
4 - Considera o rendimento escolar do Autista ou Aspie dentro da normalidade?
Tanto uns como os outros podem apresentar dificuldades de aprendizagem específicas que podem prejudicar o seu rendimento escolar. No entanto, muitos conseguem fazer o seu curso universitário e ter bom sucesso académico, quando se sentem razoavelmente integrados na sociedade,
5 - De que modo acha que as terapias/intervenções precoces melhoram o desempenho académico do doente?
Qualquer intervenção precoce, com objectivos e estratégias bem definidos melhoram o desempenho académico dos alunos, sejam eles autistas ou não.
Neste caso, uma intervenção precoce pode reduzir o stress parental, pode promover o desenvolvimento da comunicação, das competências sociais, adaptativas, comportamentais e académicas.
6 - Tem conhecimento de muitos destes casos na ilha de Santa Maria?
Temos alguns casos de alunos com Autismo e outros com Perturbação de Asperger.
7 - Sabe se o Autismo está associado a algum problema social ou familias?
As causas do autismo e da Perturbação de Asperger não são ainda totalmente compreendidas. Muitos especialistas acreditam que as alterações do comportamento que constituem a Perturbação de Asperger podem não ser resultantes de uma única causa. Existem ainda alguns estudos que dizem que esta Perturbação é provocada por um conjunto de factores neurobiológicos que afectam o desenvolvimento cerebral, e não ser devida, como se chegou a pensar, à privação de afecto, ou à criança ter crescido num ambiente demasiado austero.
8 - A nível social, considera que estas pessoas vivem socialmente isoladas? Se sim, quem é o responsável por este isolamento?
Pelas suas próprias características, algumas destas pessoas issolam-se no seu mundo, ou vivem no nosso mundo mas à sua maneira. Por isso é que são muitas vezes mal compreendidas ou percebidas como mal-educadas, excêntricas, desajeitadas.
As pessoas que lidam com estas pessoas devem fornecer-lhes a estrutura externa, a organização e a estabilidade que lhes falta.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Homossexualidade : A Discriminação
Homossexuais são reconheciveis fisicamente?
Causas da Homossexualidade
Homossexualidade: O que é?
sexta-feira, 6 de março de 2009
Gravidez na adolescência - Consequências
A grávida adolescente sofre as modificações físicas e emocionais que a adolescência implica e todas as alterações consequentes da gravidez. Deste modo, a gravidez na adolescência provoca problemas de crescimento e desenvolvimento. Para além disso, gera ainda dificuldades no que diz respeito às relações parentais, problemas emocionais/psicológicos, económicos e comportamentais.
Na maioria das vezes, após o nascimento do bebé ou mesmo ainda nos últimos meses de gestação, a adolescente não tem a possibilidade de finalizar os estudos pretendidos, o que se reflecte posteriormente a nível profissional, visto que não conseguirá arranjar um emprego que lhe realize e em que seja bem renumerada.
Nos rapazes
Os pais adolescentes deparam-se com problemas psicológicos, educativos, sociais e económicos. Estas consequências variam consoante o grau de responsabilidade que estes assumem na gravidez.
Nos filhos
O facto de o corpo da jovem mãe não se encontrar preparado para procriar origina uma de gravidez de risco, sendo maior a probabilidade de nascimento de bebés prematuros e outras consequências pós-parto.
Durante o seu crescimento, a criança poderá ter problemas a nível escolar, comportamental e na vinculação afectiva e, por fim, existe maior probabilidade de este ser vítima de negligência e maus tratos.
Que decisão tomar e como?!
A jovem mãe deve reflectir sobre vários aspectos antes de tomar uma decisão. Primeiramente, deverá considerar que uma criança precisa de afecto, amor e disponibilidade durante vários anos e, portanto, deve ter em conta que, se decidir ficar com o bebé, a sua vida mudará completamente e esta terá prescindir de uma enorme quantidade de coisas e diminuir a frequência de certas actividades, tais como sair com os amigos, ir à discoteca, ir ao cinema, etc. Caso a mesma não possa ou não queira ficar com a criança, existe a possibilidade de abortar (nas primeiras 10 semanas de gravidez) ou ainda de prosseguir com a gravidez e, após o nascimento, colocar o bebé numa instituição para adopção. Para tomar esta decisão, a adolescente deve analisar cada uma destas hipóteses com o apoio de alguém em quem confie (tanto pode ser o namorado, um amigo ou um dos pais), podendo recorrer aos vários serviços anónimos, confidenciais e gratuitos que existem, como por exemplo, consultas de atendimento a jovens nos centros de saúde, a SOS grávida, a sexualidade em linha, a linha de sexualidade e ajuda, a linha saúde 24, entre outros, onde é possível encontrar o apoio de técnicos especializados em saúde sexual reprodutiva. Contudo, a adolescente deverá ter em conta que a decisão é maioritariamente sua, visto que o filho é fruto das suas acções e que a sua vida será a principal “prejudicada”.
Gravidez na adolescência
Curiosidade:
• Em Portugal, engravidam cerca de 40 000 adolescentes por ano, das quais metade aborta, voluntária ou espontaneamente
Causas que levam à gravidez na adolescência
Os factores antecedentes que levam á gravidez na adolescência variam de jovem para jovem. Contudo, vários estudos permitiram concluir as principais causas que levam à gravidez na adolescência, das quais se destacam: a ausência da utilização de métodos anticoncepcionais ou a sua utilização de forma incorrecta, o desejo do parceiro pela gravidez, a falta de informação, muitas vezes causada pela ausência de conversas informais por parte dos pais sobre o sexo e a gravidez, a existência do pensamento mágico de que “só acontece aos outros” e outros factores individuais, familiares, sociais, económicos, culturais, e até mesmo certas questões mais complexas, como por exemplo:
• O pensamento de que a gravidez permite que a jovem consiga o amor do namorado;
• A fantasia de que a gravidez lhe trará mais afecto e atenção por parte dos outros;
• A ilusão de que a gravidez lhe pode trazer independência permitindo que esta saia da casa dos pais mais cedo;
• A falsa ideia de que o bebé lhe trará o “papel da sua vida”;
A aceitação da gravidez, a compreensão e o apoio por parte da família são o factor mais importante para que a gravidez decorra sem problemas. Também é de referir o apoio por parte dos amigos e o acompanhamento de cuidados médicos adequados, até mesmo de psicólogos, se necessário, com vista a facilitar a adaptação da jovem à nova realidade que esta enfrenta e a apoiá-la de um modo coerente, consciente e realista.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Gravidez na adolescência
Como foi referido nos primeiros posts do Blog, o nosso grupo de A.P. decidiu não só explorar o porquê do isolamento social e saber mais sobre diversas doenças e anomalias genéticas, como a Esquizofrenia, o Autismo e a SD, mas também investigar e perceber este "porquê" sobre outros casos, como a Gravidez na adolescência.
Todos sabemos que hoje em dia é cada vez mais frequente ver uma menina menor de idade com um bebé nos seus braços. Muitas vezes por acidente, outras vezes por falta de preocupação e precaução, outras por falta de informação ou, até mesmo, por falta de responsabilidade (noutros posts falaremos das principais causas da gravidez na adolescência).
Como a gravidez na adolescência não é uma doença, não trataremos deste caso seguindo os mesmos moldes dos casos anteriormente estudados (O que é?; Causas; Tratamento). Assim, iremos preocupar-nos mais em explicar o porquê desta situação e como é que esta leva ao isolamento social da grávida e também tentar sensibilizar todas as jovens da nossa comunidade.
Aproveitando este post e este assunto "Gravidez na Adolescência", o grupo de A.P. prentende fazer uma apelo a todos os jovens: Previnam-se!! Usem protecção e tenham todos os cuidados necessários: INFORMEM-SE! Pois não é só a gravidez uma causa desta não prevenção, as doenças sexualmente transmissíveis cada vez mais são um problema na nossa sociedade... Pensem duas vezes antes de porem em causa a vossa vida... a vida de um JOVEM!!
Com isto, deixamos um vídeo feito pela Liga Portuguesa Contra a Sida....
Obrigada !! Comentem!
Síndrome de Down: Tratamento
Não existe nenhuma cura para a síndrome de Down. Contudo, existem vários aspectos que contribuem para um melhor desenvolvimento do indivíduo, tais como, a intervenção precoce na aprendizagem e a monitorização de problemas a nível da saúde e, principalmente, o empenho individual dos pais, professores e terapeutas, contribuindo conjuntamente para um melhor desenvolvimento sócio-afectivo e cognitivo.
Todos juntos podemos ajudar as pessoas com SD a integrarem-se num mundo melhor, num mundo sem diferenças!!
"Todos diferentes, todos iguais!!"
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Inclusão social dos trissómicos 21
Prestem atenção!!
Obrigada :)
"Todos diferente, todos iguais!"
Síndrome de Down: Causas
Síndrome de Down: O que é?
Esta Síndrome é detectada, na maioria dos casos, logo após o nascimento do indivíduo que revela um atraso, não só a nível mental (leve ou moderado), como também, a nível da aparência facial e a nível motor. Assim, o trissómico 21 é pouco activo, e apresenta, principalmente, as seguintes características:
- Hipotonia: Flacidez muscular (sujeito calmo, com dificuldade em sugar, engolir e em sustentar a cabeça e os restantes membros), que, por sua vez, diminui com o tempo e com os tratamentos/terapias;
- Comprometimento intelectual: Tem uma maior dificuldade na aprendizagem e um racicínio, na maioria das vezes, mais lento do que o normal, que não é só influenciado por doenças e deficiências motoras ou cognitivas, como também por doenças infecciosas a nível cardíaco, visual (miopia, astigmatismo e estrabismo) e auditivo.
- Aparência Física: Olhos amendoados, devido às fissuras das pálpebras oblíquas, dedos curtos, cavidade que estabelece a ligação entre a área nasal e bucal achatada, boca semi-aberta e dificuldade em acompanhar os movimentos da língua, pescoço curto, a sua íris possui pontos brancos, chamados as manchas de Brushfield, articulações demasiado flexíveis, malformações a nível dos dedos dos pés, uma única prega na palma da mão, em vez de duas. Contudo, apesar da aparência entre pessoas com a Síndrome de Down ser parecida, o que caracteriza cada indivíduo é a sua carga genética familiar, que faz com que estes tenham características dos seus progenitores e parentes mais próximos.
- Microcefalia: Tamanho e peso reduzido do cérebro, o que influencia a sua capacidade intelectual.
Com isto, concluimos que as pessoas com SD apresentam desvantagens a nível do seu desenvolvimento em relação às pessoas que não apresentam esta Síndrome , e isto tudo devido ao seu atraso. Sabe-se que uma pessoa com SD de grau leve tem um QI entre 50 a 70 e com um grau moderado de 35 a 50. Contudo, apesar deste atraso, nada impede que esta pessoa aprenda e efectue as suas tarefas diárias, como ir à escola ou ter um emprego fixo, ou que tenha uma vida social activa. No entanto, problemas com um grau de dificuldade mais elevado ou abstracto já se tornam mais difíceis de resolver por uma pessoa com esta trissomia.
Estima-se que em cada 700 nascimentos nasça um indivíduo com Síndrome de Down.
Apesar de todas as pessoas com ou sem SD estarem sujeitas a todas as doenças, existe um leque de doenças/problemas que são mais frequentas nos trissómicos 21:
Problemas/malformações cardíacas (50% dos casos);
Malformações intestinais;
Deficiência imunológica;
Problemas respiratórios;
Porblemas auditivos e visuais;
Problemas a nível dentário.
Todas estas doenças/problemas são as mais incidentes na população com SD, contudo, um indivíduo com esta anomalia no seu genoma nem sempre possui todos estes problemas, portanto, é necessário que seja feito um bom diagnóstico médico, de forma a que o trissómico tenha tratamentos eficazes e terapias com resultados positivos.
Em relação à reprodutividade, hoje em dia ainda não houve nenhum caso de um indivíduo do sexo masculino com SD a procriar. Contudo, a mulher trissómica tem menstruação e pode engravidar, apesar de não ser aconselhável, pois, esta pode ter dificuldades em lidar e tratar do filho e até porque este tem 50% de hipóteses de nascer com a mesma Síndrome da mãe; assim, é necessário que os pais da menina com SD vão a uma consulta com um médico especializado após a sua primeira menstruação, de modo a que esta aja da melhor forma.
Bem, é nisto que consiste mais um dos casos que o nosso grupo de A.P. decidiu explorar. Como podem ver, uma pessoa com SD não é uma pessoa doente, estranha ou invulgar, pelo que deve receber o mesmo tratamento, apoio e carinho por parte de todos, e nunca ser olhada de lado, porque até mesmo esta pessoa é, normalmente, muito meiga e carinhosa, e possui a sua própria personalidade, tal como todos nós, que teve a educação dada pelos seus pais e que frequentou as mesmas escolas que muitos de nós!
Por isso, não vale a pena subestimar alguém com esta diferença, que apesar das dificuldades, consegue ser tão prestável e esforça-se para ser tão eficiente e competente quanto muitos de nós!! Estas pessoas, como todos nós, sentem, possuem sentimentos e sabem quando estão a ser excluídas pelos outros e, assim, elas acabam por deixar que esta exclusão as isole de tudo, vivendo, então, num mundo à parte, no seu mundo, onde, por vezes, nem os pais as apoiam.
DIZ NÃO AO ISOLAMENTO SOCIAL!!!
"Todos diferentes, todos iguais!"
Esquizofrenia
Esperemos que seja útil e que mude algumas opiniões !!
Obrigada!!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Autismo: Tratamento
Autismo: Causas
Como acontece com muitas doenças, hoje em dia, ainda não se sabe ao certo quais as causas do autismo. Contudo, sabe-se que esta doença afecta maioritariamente os rapazes e que o aparecimento do autismo não se encontra associado apenas a um gene, mas a vários.
Segundo os cientistas Hans Aperger e Leo Kanner o autismo está ligado a causas que comprometem o desenvolvimento normal das competências cognitivas responsáveis pelos actos sócio-relacionais. Chegaram a esta conclusão porque estas causas levam à disfuncionalidade de alguns sistemas cerebrais, ou, mesmo, sistemas cerebrais específicos (Ex.: cerebelo), tendo como consequência a alteração de uma ou mais áreas responsáveis pelo funcionamento cognitivo/afectivo de cada um.
Nestas áreas afectadas, os neurónios aparentam ser mais pequenos que o normal e com fibras nervosas subdesenvolvidas, inibindo, assim, a transmissão dos sinais nervosos para o cérebro. Deste modo, pensa-se que estas anomalias estão associadas, designadamente, a um distúrbio do desenvolvimento do cérebro durante o período fetal, como, por exemplo, a mãe do indivíduo ter rubéola ou hipertiroidismo (em que a tiróide produz mais tiroxina do que devia, afectando, assim, todo o sistema nervoso e conduzindo ao nervosismo, irritabilidade, ansiedade e insónia), a uma anomalia nas vias metabólicas da serotonina (substância mediadora dos impulsos entre as células nervosas) ou em outras moléculas mensageiras do cérebro, e a problemas pós-parto, por exemplo, baixo peso do bebé, prematuridade, traumatismo no parto e infecções neonatais graves.
Estudos recentes também apontam que algumas pessoas têm uma predisposição genética para o autismo. Por isso, pesquisas têm sido feitas, de modo a descobrir quais os genes que contribuem para as susceptibilidades.
Sabe-se que nalgumas situações os pais ou outros familiares de uma pessoa autista têm lacunas ao nível da socialização/linguagem, distúrbios afectivos e emotivos ou depressões que podem estar relacionadas com o autismo.
Agora que já sabemos algumas das hipóteses relacionadas com o autismo, antes de "olharem de lado" para um autista ou aspie, pensem duas vezes, pois nem eles têm a certeza do que é que lhes faz ser como são, à partida, ditos como "diferentes".
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Autismo: Sintomas
- Isolamento ou alheamento do meio e ausência de contacto com as outras pessoas;
- Deficiências graves quer na articulação da própria linguagem, quer na compreensão da linguagem alheia (tanto verbal como gestual);
- Comportamento ritualista, resistência a qualquer mudança e à aprendizagem.
Sintomas mais frequentes:
- Dificuldade em brincar e associar-se a outras crianças;
- Fixação a objectos redondos e hábito de os girar;
- Em idades precoces, não têm reacção a afagos e mimos;
- Recurso a gestos para indicarem o que pretendem;
- Movimentos repetitivos, tais como balançar ou rodopiar o próprio corpo, bater palmas, etc.
- Uso de brinquedos fora da sua função adequada;
- Excessiva ou deficiente sensibilidade a estímulos - ruídos, dor, temperatura, etc.;
- Ausência de receio de perigos reais;
- Medo irracional de situações comuns e de objectos;
- Choro constante ou ausência do mesmo e risos prolongados e aparentemente imotivados;
- Escassa capacidade imitativa;
- Ausência de contacto pelo olhar. Desvio do mesmo quando a palavra lhes é directamente dirigida;
- Atraso mental de grau variável.
Sintomas menos frequentes:
- Dificuldades na alimentação, as quais podem manifestar-se já durante a amamentação, escolha preferencial e recusa de determinados alimentos;
- Uso preferencial dos sentidos proximais - cheiro, tacto e gosto;
- Auto-agressão;
- Birras imotivadas;
- Hiperactividade;
- Gosto pela música;
- Dificuldades com o sono.
Autismo: O que é?
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Esquizofrenia: Tratamento
Os tratamentos actualmente mais utilizados são:
- Uso de medicamentos antipsicóticos;
- Tratamento psicossocial, o qual permite que os doentes se integrem na sociedade e levem uma vida normal, permitindo , assim, que estes tenham acesso à educação, ao mercado de trabalho e à criação de laços afectivos com os outros.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Esquizofrenia: Causas
Todos estes factores conjugados entre si podem afectar o cérebro do indivíduo, que nalguns dos casos se encontra em desenvolvimento, levando a que este sofra de uma disfunção cerebral que, por sua vez, fará com que o indivíduo sofra de esquizofrenia e que, muitas vezes, seja excluído pela sociedade que o rodeia.
A esquizofrenia é uma doença que se desenvolve com o passar do tempo e tudo depende daquilo a que o doente está sujeito. Por exemplo, quando um esquizofrénico está numa altura de tensão, devido a algum problema relacionado com a família ou amigos, é nestas alturas que o doente está mais vulnerável ao desenvolvimento desta doença e que esta se desenvolva devido a esta fase de tensão. Como já foi referido, uma das hipóteses que justificam esta doença é o contacto excessivo com drogas, no entanto, isto não só desencadeia o problema como também o agrava, por isso, um esquizofrénico em constante contacto com a droga, álcool, etc. está sujeito à evolução da sua doença.
Pressupõem-se que a esquizofrenia esteja também associada a uma origem genética, contudo, não é uma doença hereditária simples, ou seja, nem sempre passa de mãe para filho, ou, no caso de gémeos, pode apenas um ficar afectado, por isso, a esquizofrenia é considerada hoje em dia uma doença genética complexa, pois afecta vários genes. É claro que é mais provável afectar os descendentes mais próximos, mas o facto é que nem é sempre isso que acontece.
Por estas e outras razões mais complexas é que hoje em dia a sociedade ainda não consegue ter uma definição objectiva de esquizofrenia, por isso é que os tratamentos ainda não existem, por isso é que um esquizofrénico é olhado de lado e, muitas vezes, este isola-se a si mesmo por ter um certo medo ou receio dos outros, pois, à partida, o doente sente que não é compreendido pelos outros...
Com isto concluimos que as causas exactas da esquizofrenia ainda não são concretas, daí surgirem apenas algumas hipóteses que justifiquem o aparecimento desta doença em 1% da população mundial.